Tieta Resumo | Personagens | Trilha Sonora

Confira o resumo da novela Tieta desde o primeiro capítulo. Além do resumo você terá informações sobre a história, personagens e trilha sonora. Fique por dentro das novidades das novelas, aqui você encontra o resumo completo de Tieta e de todas as novelas da Globo.

Sobre a Novela Tieta

◘ Período de exibição: 14/08/1989 – 31/03/1990
◘ Horário: 20h
◘ Nº de capítulos: 196
◘ Autoria: Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares
◘ Direção: Reynaldo Boury e Luiz Fernando Carvalho
◘ Direção geral: Paulo Ubiratan
◘ Direção executiva I: Paulo Ubiratan
◘ Supervisão: Daniel Filho

Ambientada na fictícia cidade de Santana do Agreste, no Nordeste brasileiro, a novela – uma adaptação do romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado –– tem início quando Tieta (Claudia Ohana) é escorraçada da cidade pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), irritado com o comportamento liberal da jovem e influenciado pelas intrigas de sua outra filha, Perpétua (Adriana Canabrava). Humilhada e abandonada pela família, ela segue para São Paulo, fugindo do conservadorismo de sua terra natal.

Vinte e cinco anos depois, Tieta (Betty Faria) reaparece em Santana do Agreste, rica, exuberante e decidida a se vingar das pessoas que a maltrataram. No dia de sua chegada, está sendo rezada uma missa em sua memória. Ela interrompe a celebração, chamando a atenção de todos na igreja e desfazendo o mal-entendido. A ousada Tieta diz que veio para ficar e acaba mudando a rotina de todos os moradores da pequena cidade. Os que a condenaram na juventude passam a cortejá-la, movidos pela sua fortuna ou atraídos por sua exuberância. Para chocar a família, ela se envolve com o sobrinho, o jovem seminarista Ricardo (Cássio Gabus Mendes), filho de sua rancorosa irmã Perpétua (agora Joana Fomm).

Os habitantes ainda se veem às voltas com a instalação de uma fábrica de dióxido de titânio na cidade, que, se por um lado trará desenvolvimento, por outro causará um forte impacto ambiental na região. Santana do Agreste, próxima de Aracaju e Salvador, estava parada no tempo até que Ascânio Trindade (Reginaldo Faria), que se mudara de lá quando jovem, volta com o objetivo de trazer o progresso e a civilização ao local. Ele se torna secretário da Prefeitura e, junto com Tieta, promove a modernização da cidade.

Resumo de Todos os Capítulos da Novela Tieta

** Resumo ainda não divulgado

A trama começa quando Tieta é escorraçada da cidade pelo pai, Zé Esteves. Se sentindo desonrado com o comportamento liberal de Tieta e influenciado pelas intrigas da sua outra filha, Perpétua. Zé Esteves decide esquecer que Tieta é sua filha, e a expulsa da sua casa. Humilhada, Tieta segue para São Paulo, fugindo do conservadorismo da população de Santana do Agreste, no nordeste brasileiro.

Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece em Santana do Agreste, rica e exuberante, decidida a se vingar da família. No dia em que chega na cidade, está sendo rezada uma missa em sua memória e Tieta interrompe a celebração, desfazendo o mal entendido. Agora, cortejada por todos, Tieta percebe que nada mudou em Santana do Agreste e que todos continuam hipócritas. A presença da ousada Tieta acaba mudando a rotina dos moradores da cidade. Para chocar mais a família, Tieta aceita se envolver com seu sobrinho, o jovem seminarista Ricardo, filho da sua rancorosa irmã Perpétua. O sonho de Perpétua é que Ricardo se torne padre.

Ascânio é um idealista que sonha com o progresso para Santana do Agreste. Contra o progresso está o Capitão Dário, que tenta preservar o conservadorismo de Santana do Agreste. Apesar das diferenças, Ascânio e Dário, são pessoas boas, mas com diferentes visões sobre o mundo. Para realizar seu sonho de trazer o progresso à Santana do Agreste, Ascânio, como secretário do prefeito Artur da Tapitanga, tanta facilitar a entrada na cidade do empreendimento de Mirko Stéfano, sem saber que este é uma indústria altamente poluidora, o que poderia acabar com a natureza do local. Mirko Stéfano é na realidade o filho de Artur da Tapitanga, Arturzinho, que foi embora há muito tempo da cidade e jurou vingança contra o pai pela morte da mãe. Arturzinho se tornou um homem sem escrúpulos e rancoroso, capaz de tudo para conseguir mais dinheiro. Para conseguir o que quer, Arturzinho chega a seduzir a ingênua Tonha, madrasta e amiga de Tieta, que chega transformada de São Paulo, depois de anos de privações ao lado do marido, Zé Esteves.

Ascânio inicia um romance com Leonora, suposta enteada de Tieta, que na realidade é uma prostituta. Quando Ascânio descobre, se afasta dela, a renegando. No final, quando Leonora decide trabalhar e Ascânio percebendo que não pode viver sem ela, o casal reata e termina a novela juntos (diferente do romance de Jorge Amado, onde Ascânio não perdoa Leonora e o casal termina separado).

Imaculada é uma das “rolinhas” do prefeito Artur da Tapitanga, que oferece para ela abrigo, alfabetização e comida, em troca de favores sexuais. Porém, Imaculada consegue driblar o prefeito. Outra personagem marcante foi Carol, amante do perigoso Modesto Pires, um homem capaz de tudo para não perder o seu poder. Carol é apaixonada por Osnar, o grande amor de Tieta. Elisa é outro destaque da trama: em crise com o marido Timóteo, ela tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira. Elisa chega a preparar um enxoval, planejando um possível encontro com seu ídolo.

Outro grande destaque da trama era a “mulher de branco”, uma assombração que vaga pela cidade e ataca os homens. Por se sentirem enfeitiçados pela misteriosa mulher, eles mantêm segredo sobre a sua identidade. No final descobre-se que a mulher de Branco é Laura, mulher do Capitão do Dário, o que causa uma grave inconsistência na trama, já que em um dos ataques da Mulher de Branco, Laura tinha aparecido em cena no mesmo instante.

Outro mistério de destaque era saber o que Perpétua guardava dentro de uma caixa branca, que ela protegia com todo cuidado. No final, é revelado que Perpétua guardava dentro da caixa: o órgão sexual do seu marido, já morto.

Betty Faria contou que os direitos da obra de Jorge Amado foram comprados com o intuito de ser realizada uma produção independente. A ideia inicial era fazer uma minissérie, dirigida por Roberto Talma, para ser exibida na TV Globo. Segundo a atriz, foi ela quem negociou a compra dos direitos diretamente com Jorge Amado. Como ainda estava no elenco da novela O Salvador da Pátria (1989), que antecedeu Tieta, sua entrada na trama só aconteceu por volta do capítulo 20.

A repercussão da novela foi tão grande que Betty Faria chegou a lançar a linha de roupas Tieta by Betty Faria.

Betty Faria recorreu aos ensinamentos da fonoaudióloga Glorinha Beutenmüller para compor Tieta. Para dar conta dos atributos físicos da personagem de Jorge Amado, a atriz contou com a ajuda de um personal trainer, exercitando a musculação para ganhar um corpo mais desenhado.

O autor Aguinaldo Silva comemorou o fato de ter conseguido abordar na novela o tema da pedofilia – por meio da trama envolvendo o coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura) e suas “rolinhas” – sem que os telespectadores ficassem chocados.

Aguinaldo Silva ressaltou que, em Tieta, pretendeu fazer uma metáfora sobre a volta da liberdade de expressão na novela brasileira. No capítulo em que Tieta (Claudia Ohana) é expulsa de casa pelo pai, Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), ele arranca aquele dia do calendário e diz: “Faz de conta que esse dia nunca aconteceu”. O dia marcado na folhinha é 13 de dezembro de 1968, data em que foi promulgado o AI-5.

Segundo Aguinaldo Silva, muitas tramas que não existiam no original de Jorge Amado foram criadas na novela, para dar conta de uma produção de quase 200 capítulos. O autor afirmou que o romance, como foi escrito, renderia apenas uma minissérie de, no máximo, 30 capítulos.

Reynaldo Boury, diretor da novela, contou que Tieta começou a ser produzida a 40 dias de sua estreia. Isto porque a novela prevista para entrar no horário das 20h seria Barriga de Aluguel, de Gloria Perez, que já estava em produção e prestes a ser gravada. Mas José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni – então vice-presidente de operações da TV Globo –, reprogramou Barriga de Aluguel para as 18 horas, e ordenou a produção de Tieta.

Tieta marcou a estreia de Ricardo Linhares como coautor de novelas – até então, ele trabalhava como colaborador.

Ary Fontoura homenageou o ator Rafael de Carvalho com sua interpretação do coronel Artur da Tapitanga. Ele tentou imitar o modo de falar do colega que, entre outros trabalhos, viveu o coronel Coriolano na novela Gabriela (1975).

Joana Fomm optou por uma linguagem circense na interpretação da moralista viúva Perpétua. O que, a princípio, pareceu uma temeridade – alguns achavam que ela deveria mudar o tom –, revelou-se um achado. A personagem foi um dos grandes sucessos da novela. Segundo a atriz, as situações propostas pela trama e a harmonia entre os atores resultavam em muitas gargalhadas nas gravações.

José Mayer encontrou em Mangue Seco (Bahia), locação da novela, um acessório que viria a ser uma das marcas visuais de seu personagem, o bem-dotado Osnar: um chapéu usado, pertencente a um morador, que o ator ganhou em troca do modelo que usaria em cena. A ideia foi do próprio Mayer, que vislumbrou no chapéu um elemento que daria mais vivência ao personagem. Além disso, para compor Osnar, o ator se inspirou no diretor Paulo Ubiratan, imitando um de seus gestos corriqueiros: o de sungar as calças.

O sucesso da novela rendeu frutos aos atores José Mayer e Paulo Betti que, na época, rodavam o Brasil com a peça Perversidade Sexual em Chicago, de David Mamet, com direção de José Wilker. Por conta dos personagens Osnar e Timóteo, os teatros em que os dois apresentaram ficavam lotados.

Cássio Gabus Mendes, que interpretava o seminarista Ricardo na trama. Em duas sequências, gravou inteiramente nu: a primeira, realizada no município de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, quando o personagem está de volta a sua cidade natal e mergulha em um açude; a outra, em uma gravação noturna na cidade cenográfica, quando Ricardo, nu, tenta chegar em casa após ter tido as roupas roubadas por uns meninos no açude.

Miguel Falabella fez uma pequena participação no primeiro capítulo da novela.
Em 1996, Cacá Diegues produziu Tieta para o cinema, com Sônia Braga no papel principal, e Marília Pêra como Perpétua.

A novela foi reapresentada entre setembro de 1994 e abril de 1995, em Vale a Pena Ver de Novo.

Tieta foi transmitida no México (1991), tradicional centro produtor de telenovelas.

Também foi exibida no Chile, na Guatemala, no Peru, em Portugal, na República Dominicana e no Uruguai, entre outros países.

Em 2012, a Globo Marcas, em parceria com a Som Livre, lançou o DVD Tieta, em homenagem ao centenário de Jorge Amado. O DVD contém mais de 38 horas de conteúdo, incluindo um depoimento exclusivo de Aguinaldo Silva.

A força feminina
Tieta também apresenta a história de outras personagens femininas marcantes, como Imaculada (Luciana Braga), uma das “rolinhas” do prefeito Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), que dá abrigo, alfabetização e comida a meninas, em troca de favores sexuais; Carol (Luiza Tomé), a “teúda e manteúda” amante do coronel Modesto Pires (Armando Bógus), que a tiraniza; a doce e ainda virgem Carmosina (Arlete Salles) que, já adulta, descobre o amor e o sexo; Tonha (Yoná Magalhães), a sofrida mulher de Zé Esteves, pai de Tieta (Betty Faria), que, com sacrifício, consegue se libertar da perversidade do marido; e Elisa (Tássia Camargo), que, em crise com o marido, Timóteo (Paulo Betti), tem sonhos românticos com o ator Tarcísio Meira, chegando a preparar um enxoval para um possível encontro com o ídolo. Já a personagem Dona Milu (Míriam Pires), mãe de Carmosina, fez sucesso com seu bordão: “Mistério!”

Ala masculina
Entre os personagens masculinos da novela, destacam-se os Cavaleiros do Apocalipse, como são conhecidos os inseparáveis amigos Timóteo (galã que se sente frustrado por não ser mais solteiro); Amintas (Roberto Bonfim), dono de uma casa de materiais de construção; Osnar (José Mayer), ex-amante de Tieta (Betty Faria) e o mais conquistador do grupo; e Ascânio (Reginaldo Faria), que traz o charme de quem morou na capital. O grupo sempre se reúne no bar do seu Chalita (Renato Consorte).

Perpétua
A atuação de Joana Fomm fez da traiçoeira beata Perpétua uma das personagens preferidas do público. Extremamente conservadora e sempre de luto, ela guardava no armário uma misteriosa caixa branca cujo conteúdo só foi revelado no final da trama: o órgão genital de seu falecido marido. Perpétua rendeu muitas cenas de humor à novela.

“Mulher de branco”
Um dos principais assuntos da população de Santana do Agreste era a identidade da “mulher de branco”, assombração que atacava os homens da região. O mistério criou suspense entre os telespectadores e só foi revelado no final da trama. A mulher era Laura, personagem de Cláudia Alencar.

Elenco:
Adelaide Palete – Empregada da pensão
Adriana Canabrava – Perpétua jovem (primeira fase)
Ana Lucia Torre – Juraci Pitombo
Ana Rosa Aboim – Ajudante da loja de tecidos
Andréa Paola – Araci
Arlete Salles – Carmosina
Armando Bogus – Modesto Pires
Ary Fontoura – Artur da Tapitanga
Augusto Olimpio – chefe da estação de trem em Esplanada
Benvindo Sequeira – Bafo de Bode
Bete Mendes – Aída
Betty Faria – Tieta
Carlos Zara – Dr. Gama
Cássio Gabus Mendes – Ricardo
Chaguinha – Pirica
Cidinha Millan – Cora
Claudia Alencar – Laura
Claudia Ohana – Tieta jovem (primeira fase)
Cláudia Magno – Silvana
Cláudio Corrêa e Castro – padre Mariano
Concy Maduro – Cunhã
Cristian Esposito – Arturzinho (primeira fase)
Cristina Galvão – Filomena
Danton Mello – Peto
David Pinheiro – Dr. Rezende
Edson Fieschi – Ascânio jovem (primeira fase)
Eduardo Cardoso – Sabino
Elias Gleiser – Jairo
Ênio Santos – Terto
Evandro Leandro – Trapizomba
Flávio Galvão – comandante Dário
Françoise Forton – Helena
Genivaldo dos Santos – Jarro dos Santos
Germano Filho – Jarde
Guga Coelho – Bentinho
Herson Capri – Dr. Lucas (primeira fase)
Iara Jamra – Assuntinha Ferreira
Ingra Liberato – Tonha jovem (primeira fase)
Joana Fomm – Perpétua
João Signorelli – motorista de caminhão
Jonathan Nogueira – Edmundo
Jorge Dória – Pastor Hilário
José Mayer – Osnar
José de Abreu – Mascate (primeira fase), um contrabandista meio cigano, primeiro homem a levar Tieta (Claudia Ohana) para as dunas e a lhe ensinar os segredos do amor
José Lewgoy – Leovigildo, pai de Ascânio (Reginaldo Faria)
Jussara Calmom – Secretária de Perpétua (Joana Fomm)
Leonardo Brício – Amintas jovem (primera fase)
Liana Duval – Rafa
Lilia Cabral – Amorzinho
Luciene Campos – Cunhã
Luciana Braga – Maria Imaculada
Luiz Carlos Arutin – chefe da estação de trem, em Esplanada
Luiza Tomé – Carol
Lídia Brondi – Eleonora
Marcos Paulo – Arturzinho (Mirko Stéphano)
Marcos Winter – Osnar jovem (primeira fase)
Maria de Médicis – Cunhã
Maria Helena Dias – Zuleika Cinderela
Maria Isabel de Lizandra – Marilia
Maria Zenaide – Criada de Marcolino (Otávio Augusto)
Marilia Barbosa – Claudia
Miguel Falabella – amigo de Ascânio (Reginaldo Faria)
Myrian Pires – Milu
Otávio Augusto – Marcolino Pitombo
Patricia Alencar – Cunhã
Paulo Betti – Timóteo
Paulo César Grande – Rosalvo
Paulo José – Gladstone
Paulo Nigri – Cosme
Paulo Pilla – amante paulista de Helena (Françoise Forton)
Paulo Reis – advogado Ascânio (Reginaldo Faria)
Paulo Rezende – Bento
Reginaldo Faria – Ascânio
Renata Castro Barbosa – Letícia
Renato Consorte – Chalita
Roberto Bomfim – Amintas
Roberto Frota – Leôncio
Roberto Pinheiro – Timóteo jovem (primeira fase)
Rogéria – Ninete
Rosane Gofman – Cinira
Rosane Salles – Cunhã
Sebastião Vasconcelos – Zé Esteves
Selton Mello
Silvana Bugarelli – Glorinha
Simone Carvalho – D. Bebé
Suzana Seixas – Cunhã
Tarcisio Meira
Tássia Camargo – Elisa
Thaís de Campos – Carmosina jovem (primeira fase)
Wanda Alves – Empregada de Modesto (Armando Bógus)
Yoná Magalhães – Tonha

Elenco / Personagens

TIETA (Claudia Ohana/Betty Faria) Bonita, vistosa, passional e apaixonada pela vida, que lhe ensinou a controlar os instintos, a exercitar o seu lado mais racional, mas de vez em quando esses seus dois lados entram em conflito. Muito sensual e consciente disso. Em sua vida pregressa, antes de se tornar muito rica, supostamente, graças à ajuda de um comendador, comeu o pão que o diabo amassou isso lhe deu muita experiência de vida e sabedoria. Foi expulsa de Santana do Agreste aos 18 anos, quando era mais “cabritinha”, solta, desbocada e, principalmente, como adolescente que era, mais rebelde. Volta 20 anos depois com o firme propósito de se vingar de toda a hipocrisia da cidade.

PERPÉTUA (Joana Fomm) – Peito seco, sempre de luto, frustrada, falsa cristã, já que, como lhe diz o padre, não conhece o dom da caridade. É a irmã mais velha de Tieta (Claudia Ohana/Betty Faria), a quem odeia e a quem denunciou ao pai no passado, provocando sua expulsão da cidade. No entanto, é capaz de bajulá-la ao saber que ela é rica como ninguém. Comete todos os pecados capitais, usando a defesa da família como argumento. Está sempre arquitetando planos destinados a tirar vantagens dos parentes. No passado, contra todas as expectativas que a indicavam como a mais séria candidata a solteirona do local, casou-se com um militar e teve dois filhos, Ricardo (Cássio Gabus Mendes) e Peto (Danton Mello). Foi até feliz, e por isso mesmo ofereceu seu primeiro filho, Ricardo, à Igreja. Nunca conheceu o prazer.

RICARDO, O CARDO (Cássio Gabus Mendes) Filho de Perpétua (Joana Fomm), sobrinho de Tieta (Betty Faria), irmão de Peto (Danton Mello). Seminarista. Jovem tímido, mas leve, sem maiores grilos. Queria poder gozar uma juventude tranquila e feliz mas, como foi prometido aos céus, faz o possível para não frustrar a mãe. Por conta disso para não cair em tentação , tem medo do sexo, e das mulheres. Ao mesmo tempo é romântico, um leitor de clássicos, ligado em grandes amores. Em determinado momento da trama, seduzido, dá uma guinada na vida, deixando vir à tona o grande amante que é.

CUPERTINO, O PETO (Danton Mello) Filho mais novo da viúva Perpétua (Joana Fomm), irmão de Ricardo (Cássio Gabus Mendes). Cumpre a trajetória dos garotos normais, endemoniado, maldoso, louco por mulheres, apesar de nunca ter transado. Faz tudo para flagrar as mulheres na intimidade bota até espelhinho no chão, para olhar por debaixo das saias.

ZÉ ESTEVES (Sebastião Vasconcellos) Pai de Tieta (Claudia Ohana/Betty Faria) e Perpétua (Adriana Canabrava/ Joana Fomm). Velho dono de cabras e propriedades, que deixou de sê-lo, mas que, graças ao dinheiro que a filha vem lhe mandando há anos, sonha em voltar ao que era. Expulsou Tieta de casa, quando descobriu que, aos 18 anos, ela já vivia “como o diabo gosta”. Mas depois a perdoou, à custa de muito dinheiro. Usa sempre um cajado, símbolo importante da vida de Tieta. Orgulha-se de ser ainda muito homem e, como prova, pede o testemunho da sua segunda mulher, Tonha (Yoná Magalhães), com quem permanece casado. Patriarca, trata todas as mulheres da família como meras coisas.

TONHA (Yoná Magalhães) A segunda mulher de Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), com quem teve somente uma filha, Elisa (Tássia Camargo). Pouco mais velha do que Tieta (Betty Faria), sua única amiga, ainda brincava de bonecas quando ela foi expulsa de Santana do Agreste. Amansada por Zé Esteves, parece mais a mãe de Tieta: calada e calma, finge ser apenas uma apêndice do velho, embora saiba que ele precisa dela como ninguém. Quando pode falar e é escutada raríssimas vezes , demonstra bom senso e bondade. A vida lhe reserva uma grande virada.

ELISA (Tássia Camargo) Irmã mais nova de Tieta (Betty Faria) e Perpétua (Joana Fomm), filha de Tonha (Yoná Magalhães). Sonha com atores de fotonovelas e com artistas da TV que nem chegam a Santana do Agreste sobre cujas vidas ouve as fofocas num programa de rádio. Tem sonhos românticos e eróticos com os galãs por quem se interessa. Leva, com profundo desgosto, uma vida regrada inclusive na cama, pois o marido, Timóteo (Paulo Betti), amante famoso na época de solteiro, com ela só pratica o trivial. Tem um sonho, que alimenta com requintes: ir para São Paulo, com ou sem o marido.

TIMÓTEO (Paulo Betti) Marido de Elisa (Tássia Camargo), dono de uma loja de tecidos que herdou do pai. Frequentador da Casa da Luz Vermelha quando solteiro, tornou-se monógamo ao casar, mas pagou caro por isso: ficou fraco do estômago, e tem ataques que o levam ao desmaio a cada situação mais complicada que enfrenta. Como a mulher, é vagamente infeliz. Nostálgico da boemia, a qual renunciou com o casamento, manteve um único vínculo com essa: continua sendo um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, que se reúnem no Bar do Crescente para torneios periódicos de bilhar.

LEONORA (Lídia Brondi) Pura, ingênua, romântica, sonhadora, a mais angelical de todas as donzelas. Tudo isso ela parece ser. Vem com Tieta (Betty Faria) de São Paulo, para férias em Santana do Agreste. Para todos, ela é filha do falecido Comendador Felipe Cantarelli, suposto esposo de quem Tieta ficou viúva.

ASCÂNIO (Reginaldo Faria) O herói, o cavaleiro andante do Agreste, que só luta pelo que é bom. Quer a todo custo mudar o destino da cidade, fazendo-a retomar o caminho do século XXI. Por isso cai nas malhas da Brastânio. Na discussão que a novela propõe, sobre o que é ou não o progresso, a postura de Ascânio é a seguinte: até que ponto o Terceiro Mundo pode se dar ao luxo de manter paraísos ecológicos enquanto, à volta destes, milhões de pessoas levam vida subumana? Um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse.

OSNAR (José Mayer) Dono de terras e criador de cabras. Estudou, mas é preguiçoso, e anda meio desleixado. Correm boatos de que, de todos os homens viris da comunidade, ele é o mais bem-dotado. Há uma fila de mulheres querendo tirar a prova dos nove. Grande observador da natureza humana, sempre reage com ironia a cada constatação. A certa altura, toma banho, faz a barba, troca de roupa, e surpreende. Um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse.

CARMOSINA (Arlete Salles) Colega de colégio de Tieta (Betty Faria) na juventude. Agente dos Correios, usa o tradicional método do bico de chaleira para ler todas as cartas que chegam ou saem da cidade. Embora seja senhora de todos os segredos de Santana, é um “túmulo” quando necessário, e uma faladeira compulsiva quando se faz mister. Ótimo papo, excelente cozinheira, dona de cultura acima da média, grande caráter, por vezes sujeita a duras provações. Perdeu para Perpétua (Joana Fomm) o páreo da solteirice. Nutre uma paixão, jamais revelada.

DONA MILU (Míriam Pires) Mãe de Carmosina (Arlete Salles), viúva há muitos anos. Sincera, liberal, nada convencional. Transformou sua casa numa pousada onde recebe, além de visitantes, moradores solteiros do Agreste para refeições e pouso eventual. Faladeira, engraçada, a certa altura enfrenta uma difícil batalha contra uma doença.

MODESTO PIRES (Armando Bógus) O homem mais rico de Santana do Agreste, da qual é cidadão benemérito. Dono do curtume e de muitas terras, é um dos que pensam em tirar proveito da instalação da fábrica de dióxido de titânio no local, não se importando com as consequências. Leva uma vida dupla, pois mantém uma casa para a sua “teúda e manteúda”, Carol (Luiza Tomé). Não é intrinsecamente mau, mas, dentro das limitações da cidade, é um capitalista selvagem.

DONA AÍDA (Bete Mendes) Mulher de Modesto Pires (Armando Bógus). Caridosa, modelo de virtude, patronesse de tudo que é obra de caridade que o padre promove. Meio apagada, até que se descobre o contrário: na verdade, aprendeu a maneira mais apropriada de lidar com o marido e mantê-lo junto de si. Todo mundo pensa que ela ignora a relação extraconjugal de Modesto, mas ela só esconde que sabe, e esconde bem, pregando para a filha, Letícia (Renata Castro Barbosa), que vida de mulher é sofrimento.

LETICIA (Renata Castro Barbosa) Filha de Modesto (Armando Bógus) e Aída (Bete Mendes). Pura e virgem, educada em colégio de freiras. Vai para casa só nos finais de semana e nas férias, pois estuda em Salvador.

CAROL (Luiza Tomé) A amante “teúda e manteúda” de Modesto Pires (Armando Bógus). As mulheres de bem não querem papo ou proximidade com ela. Perpétua (Joana Fomm) não perde a oportunidade de chamar a atenção de dona Aída (Bete Mendes) para a existência de Carol, mas é ignorada.

ARTUR DA TAPITANGA (Ary Fontoura) Prefeito e manda-chuva do local, delega poderes a Ascânio (Reginaldo Faria), secretário da Prefeitura. Vive em sua fazenda, criando ovelhas e cercado de meninas (cunhãs), que ele adota e a quem oficialmente ensina a ler, em troca de favores sexuais. Já foi muito mau e, até hoje, não foi apaziguado pelos anos. Tem um filho que desapareceu, Arturzinho (Christian Esposito/Marcos Paulo), do qual não pode ouvir falar.

COMANDANTE DÁRIO (Flávio Galvão) Atlético, atraente, cobiçado pelas mulheres, esteve na Marinha e se reformou para viver o resto de sua vida no paraíso de Mangue Seco. Na polêmica sobre as vantagens e desvantagens do progresso, é radical: defende que as áreas de Mangue Seco devem ficar intocáveis. O grande opositor de Ascânio (Reginaldo Faria).

LAURA (Cláudia Alencar) Mulher de Dário (Flávio Galvão), grande companheira do marido, a quem sabe conquistar na cama e na cozinha. Exteriormente é a mais sensata das criaturas. No quarto com o marido, só não é capaz de executar o célebre “ipicilone”: este, só Tieta (Betty Faria) é capaz.

JAIRO (Elias Gleizer) Espécie de agente turístico de Santana do Agreste. Proprietário da marinete que faz a ligação entre a cidade e Esplanada, a localidade mais próxima. Sabe tudo sobre a história do local, e torna-se muito útil quando tentam descobrir quem são os proprietários das terras cobiçadas pela Brastânio.

LEÔNCIO (Roberto Frota) Ex-soldado da Policia Militar, reformado porque levou um tiro na perna. Misto de funcionário da Prefeitura e guarda-costas de Ascânio (Reginaldo Faria), por quem nutre uma fidelidade canina.

FILOMENA/ FILÓ (Cristina Galvão) Espécie de chefe e mãe das cunhãs de Artur da Tapitanga (Ary Fontoura), cuja casa administra e de cujas mazelas cuida. Meio sem graça, nem chegou a aprender a ler com o velho, que a descartou, mas não a desamparou. Passa a viver um amor louco.

MARIA IMACULADA (Luciana Braga) Era para ser uma das cunhãs de Artur da Tapitanga (Ary Fontoura). Foi vendida pelos pais, mas se recusa a aceitar esse destino. Foge e cai na Casa da Luz Vermelha, mas também se afasta da possibilidade de se iniciar nas artes da prostituição. Ao longo da trama, relaciona-se com Ricardo (Cássio Gabus Mendes).

AMINTAS (Roberto Bonfim) O quarto Cavaleiro do Apocalipse. Aparentado de Milu (Mirian Pires) e Carmosina (Arlete Salles), cuja casa frequenta sem maiores cerimônias. Dono de uma loja de material de construção, é violeiro, e faz rimas sempre debochadas.

CINIRA (Rosane Gofman) Uma das mulheres que circulam na órbita de Perpétua (Joana Fomm). A mais jovem das solteironas. Reprimida, de vez em quando tem uns ataques e só se acalma depois que Osnar (José Mayer) a sacode. Ele sabe porquê, mas, sádico, nem pensa em curá-la do mal.

DONA AMORZINHO (Lilia Cabral) Viúva casta, vive em torno de Perpétua (Joana Fomm), assim como Cinira (Rosane Gofman). É cortejada por Chalita (Renato Consorte), o dono do Bar do Crescente, mas Perpétua sempre dá um jeito de lhe cortar o barato, e o propalado namoro dos dois não deslancha nunca.

CHALITA (Renato Consorte) Dono do Bar do Crescente, do bilhar que funciona nos fundos deste e do cinema, onde Elisa (Tássia Camargo) costuma sonhar. Tem muito dinheiro, embora jure o contrário. Quer casar com Dona Amorzinho (Lilia Cabral) porque isso talvez o resgate da condição de estrangeiro, da qual deseja se livrar.

PADRE MARIANO (Cláudio Corrêa e Castro) O padre veterano do lugar. Arranjou bolsa para Ricardo (Cássio Gabus Mendes) ser padre. Antigo, tradicionalista, é como Carmosina (Arlete Salles): sabe tudo sobre os moradores da cidade, mas dificilmente usa isso a seu favor.

MARCOLINO PITOMBO (Otávio Augusto) Advogado espertíssimo em Salvador, onde passa a maior parte do tempo e ganha muito dinheiro. Tem participação importante na questão sobre a posse das terras onde querem instalar a fábrica. Pai de Edmundo (Jonathan Nogueira) e Silvana (Cláudia Magno).

DONA JURACY (Ana Lúcia Torre) Mulher de Marcolino (Otávio Augusto), mãe de Edmundo (Jonathan Nogueira) e Silvana (Cláudia Magno). Sofre de artrose, e as águas do Mangue Seco lhe fazem muito bem, por isso quase nunca sai de lá.

MOLEQUE SABINO (Eduardo Cardoso) Leva-e-traz do local. Órfão, faz bicos, inclusive na loja de Timóteo (Paulo Betti). Para muitos é um perdido porque, apesar da pouca idade, já conheceu mulher.

BAFO DE BODE (Bemvindo Sequeira) O mendigo do local. Atrevido, desbocado, sujo, diz misérias para todo mundo; normalmente verdades, porque sabe que ninguém vai tomar uma atitude afinal, ele não passa de um bêbado.

HELENA (Françoise Forton) Carioca, bela, fria e calculista. Esposa de Ascânio (Reginaldo Faria), a quem abandona no início da história por não suportar viver em Santana do Agreste. Volta depois, quando descobre que a Brastânio pode significar um grande futuro político para o marido. É uma vilã.

PIRICA (Chaguinha) Dono da lancha que leva as pessoas a Mangue Seco. Esperto, tenta fazer exploração turística, embora os turistas nunca venham.

ZULEIKA CINDERELA (Maria Helena Dias) Prostituta que manda na Casa da Luz Vermelha.

TERTO (Enio Santos) Dono da mercearia de Santana do Agreste.

TRAPIZOMBA (Evandro Leandro) Segurança do Coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura).

ARACI (Andrea Paola) – Empregada de Perpétua (Joana Fomm).

RAFA (Liane Duval) Empregada de Ascânio (Reginaldo Faria).

JARRO DE FLOR (Genivaldo dos Santos) Empregado do Bar do Crescente.

COSME (Paulo Nigri) Seminarista, amigo de Ricardo (Cássio Gabus Mendes).

Trilha Sonora Nacional e Internacional

Volume 1:
Meia Lua Inteira – Tema de locação
Compositores: Carlinhos Brown
Intérprete: Caetano Veloso

Tudo o que se Quer (All I Ask of You) – Tema de Ascânio e Leonora
Compositores: Andrew Lloyd Webber/ Verônica Sabino
Intérprete: Emílio Santiago e Verônica Sabino

No Rancho Fundo – Tema de Osnar
Compositores: Ary Barroso/ Lamartine Babo
Intérprete: Chitãozinho e Xororó

Paixão Antiga – Tema de Helena
Compositores: Marcos Valle/ Paulo Sergio Valle
Intérprete: Tim Maia

Paixão de Beata (Neném de Mulher) – Tema de Amorzinho e Cinira
Compositores: Pinto do Acordeon
Intérprete: Pinto do Acordeon

Tieta – Tema de abertura
Compositores: Paulo Debétio/ Boni
Intérprete: Luiz Caldas

Segredos da Noite – Tema da Mulher de Branco
Compositores:
Intérprete: Instrumental

Coração do Agreste – Tema de Tieta
Compositores: Moacyr Luz/ Aldir Blanc
Intérprete: Fafá de Belém

Eu e Você – Tema de Elisa
Compositores: Renato Barros/ Vadinho
Intérprete: José Augusto

Cadê o Meu Amor – Tema de Carmosina
Compositores: Toinho Alves/ Marcelo Melo
Intérprete: Quinteto Violado

Amor Escondido – Tema de Carol
Compositores: Fagner/ Abel Silva
Intérprete: Fagner

Por Você com Você
Compositores: Guilherme Arantes
Intérprete: Guilherme Arantes

Tenha Calma – Tema de Tieta e Ricardo
Compositores: Djavan
Intérprete: Maria Bethânia

Imaculada – Tema de Imaculada
Compositores:
Intérprete: Instrumental

Volume 2:
Imaculada – Tema de Imaculada
Compositores: Aldir Blanc/ Ary Sperling
Intérprete: Elba Ramalho

Uma Nova Mulher – Tema de Tonha
Compositores: Paulo Debétio/ Paulinho Rezende
Intérprete: Simone

Dancei – Tema de Modesto Pires
Compositores: Argemiro
Intérprete: Martinho da Vila

Alguém me Disse – Tema de Elisa
Compositores: Evaldo Gouveia/ Jair Amorim
Intérprete: Gal Costa

A Lua e o Mar – Tema de locação
Compositores: Pepeu Gomes/ Moraes Moreira/ Fausto Nilo
Intérprete: Moraes Moreira e Pepeu Gomes

Água na Boca – Tema de Artur da Tapitanga
Compositores:
Intérprete: 3 do Nordeste

Urbana – Tema de Arturzinho
Compositores: Ary Sperling
Intérprete: Ary Sperling

Luar do Sertão – Tema de Laura
Compositores: Catullo da Paixão Cearense/ João Pernambuco
Intérprete: Roberta Miranda

Indo e Vindo (One For The Road) – Tema de Rosalvo
Compositores: Paulo Ricardo
Intérprete: Paulo Ricardo

Vem Morena – Tema de Carol
Compositores: Danilo Caymmi/ Paulo César Pinheiro
Intérprete: Nana Caymmi

Doida pra te Amar – Tema de Carmosina
Compositores: Nando Cordel
Intérprete: Nando Cordel (Partic. especial Amelinha)

Sinceridade (Sinceridad) – Tema de Silvana
Compositores: Perez/ João Bosco
Intérprete: João Bosco

Toucan’s Dance
Compositores: Sérgio Mendes
Intérprete: Sérgio Mendes

O Comandante (Star Spangled Banner) / O Bêbado – Tema de Dário & Tema de Bafo-de-Bode)
Compositores:
Intérprete: Banda de Santana do Agreste