Pecado Capital (1975) Resumo | Personagens | Trilha Sonora

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Sobre a Novela Pecado Capital (1975)

◘ Período de exibição: 24/11/1975 – 04/06/1976
◘ Horário: 20h
◘ Nº de capítulos: 167
◘ Autoria: Janete Clair
◘ Direção: Daniel Filho

Primeira novela em cores transmitida às 20h, Pecado Capital buscou tratar com realismo o universo suburbano carioca a partir de um triângulo amoroso formado por um taxista, um viúvo rico e uma jovem operária que sonha melhorar de vida.

A autora da trama, Janete Clair, inovou ao fazer do chofer de táxi um herói não convencional das telenovelas, que morre no fim da história.

Carlão (Francisco Cuoco) é um motorista de táxi que vive um drama de consciência depois que assaltantes de banco em fuga esquecem em seu carro uma mala com o dinheiro roubado: não sabe se a entrega à polícia, correndo o risco de ser acusado de cúmplice do roubo, ou se usa o dinheiro para resolver seus problemas.

Ele é noivo de Lucinha (Betty Faria), com quem tem uma relação apaixonada, mas tumultuada por brigas e ciúme, por conta do seu machismo.

Lucinha é uma jovem sonhadora que trabalha como tecelã em uma fábrica de confecções, de propriedade do industrial Salviano Lisboa (Lima Duarte). Escolhida para estrelar uma campanha publicitária, começa a fazer sucesso como modelo, com o nome de Luci Jordan. Sua circulação por ambientes mais sofisticados, aliada à rudeza de Carlão, afastam-na da realidade do subúrbio, levando-a a se envolver com Salviano, homem gentil e sensível, cujos modos contrastam com os do ex-noivo.

Os dois se apaixonam, e Lucinha é obrigada a enfrentar a desconfiança e a hostilidade dos filhos do empresário para concretizar seu amor: além de não aprovarem a relação do pai com uma mulher mais jovem e de outra classe social, eles estão certos de que a moça está interessada apenas no dinheiro da família.

Carlão não se dá conta de que não é o dinheiro, mas a distância cultural, representada por valores conflitantes, que o separa de seu amor. Para provar à ex-namorada que é capaz de competir com Salviano, ele compra uma frota de táxis com a quantia do assalto e dá início a sua ascensão social como empresário suburbano, ajudando moradores de sua comunidade. Passa a ser chamado de “Rei do Méier”. Penalizado, casa-se com Eunice (Rosamaria Murtinho), involuntariamente envolvida no assalto ao banco e que, com o sumiço da mala com o dinheiro, corre o risco de ser presa como cúmplice do roubo. O ex-taxista, porém, começa a gastar muito dinheiro. Para não perder o status, e por conta de sua obsessão por Lucinha, envolve-se em transações ilícitas com Sandoval (Alfredo Murphy), um perigoso marginal, que passa a ameaçá-lo, cobrando a dívida de um empréstimo.

No final da trama, Carlão decide ficar com Eunice. Redimido, vende a frota de táxis para devolver o dinheiro do assalto e, em seguida, entregar-se à polícia. Sandoval (Alfredo Murphy), porém, sequestra e tortura Elisete (Leina Krespi), que acaba revelando os planos do irmão. Carlão deixa a mala com o dinheiro nas obras de implantação do metrô do Largo da Carioca, no Centro do Rio, e avisa à polícia, sem saber que é seguido por Sandoval e seu comparsa. Ao avistar os bandidos, Carlão corre atrás dos dois e consegue recuperar a mala, mas é morto a tiros. Os bandidos são presos. Lucinha e Salviano se casam no mesmo dia.

Resumo de Todos os Capítulos da Novela Pecado Capital (1975)

** Resumo ainda não divulgado

O primeiro capítulo apresentava um assalto ao banco e o fruto deste roubo, uma mala de dinheiro, 800 mil cruzeiros, considerada uma fortuna na época, que era deixado no táxi de Carlão. O último capítulo explicou a tragédia urbana nacional que a autora desenvolveu durante a telenovela. Carlão, que agira de má fé, morre assassinado entre as obras do metrô Estação Carioca, e sua morte é notícia de jornal. No mesmo matutino, um destaque social chama a atenção dos leitores: o casamento de Lucinha e Salviano. O fatal desfecho de Carlão gerou discordância entre Janete Clair e Daniel Filho, o diretor queria que ele morresse e a autora não queria.1 No final, Janete Clair acabou concordando que era preciso provar ao telespectador que a televisão era capaz de surpreendê-lo.3 Daniel comentou em seu livro O Circo Eletrônico, “(…) a proposta foi assumir uma brasilidade bem realista. Queria mostrar a miséria. Quando o Boni assistiu ao primeiro capítulo, fiquei desesperado porque já tinha gravado 10 ou 12 capítulos, e ele me pediu para refazer tudo pois estava tudo muito miserável, muito deprimente. Nós tínhamos feito um tremendo laboratório para fazer aquela novela. Não refizemos”.

A telenovela traz José Carlos Moreno, chamado Carlão, um taxista morador do subúrbio carioca do Méier. Logo no primeiro capítulo, acontece um grande e audacioso assalto a banco e os ladrões, em fuga, embarcam no carro de Carlão. Só que a mala cheia de dinheiro é esquecida no veículo. O taxista, então, vê ali a chance de ascender socialmente, podendo enfim casar-se com a noiva, Lucinha, operária numa fábrica de roupas. Graças à beleza da moça, as brigas entre os dois por causa de ciúme do taxista são frequentes. Lucinha conhece, então, na fábrica, o publicitário Nélio Porto Rico, que a convida a ser modelo. Pensando na possibilidade de crescer na vida, ela aceita. Enquanto isso, Carlão faz segredo quanto a estar com o fruto do assalto ao banco. A opção de Lucinha pela carreira de modelo leva-a a romper com Carlão e com o pai, Orestes, pela intolerância.

Enquanto isso, Eunice, uma dona-de-casa de classe média, infeliz no casamento, sofre com o repúdio do marido, Ricardo, e com a consciência pesada. Ela esteve no assalto, do qual participou convencida pelo amante, Miguel, e foi quem esqueceu o dinheiro com Carlão. Numa discussão com um comparsa de Miguel (este havia morrido em um confronto com a polícia) , que acreditava que ela quisesse enganá-lo, terminou matando-o. Foi, então, pedir ajuda ao marido para sair da enrascada, e ele a obrigou a ir passar uns tempos nos Estados Unidos, longe do filho, Paulo Roberto. E a suburbana Lucinha é escolhida como principal modelo das Confecções Centauro, onde antes trabalhava. Desperta o interesse do adormecido coração de Salviano Lisboa, um milionário viúvo que, apesar de ter seis filhos – Vitória, Vilma, Vicente, Virgílio, Vinícius e Valter – e viver cercado por muitos bajuladores, sente muita solidão. O início do romance entre Salviano e Lucinha desperta em Carlão um grande ódio, e ele lança mão do dinheiro, que planejava devolver, para ascender socialmente – para ele, Lucinha deseja isto:fortuna e posição.

Eunice volta ao Brasil e, cumprindo suas ameaças cheias de rancor, Ricardo a denuncia e ela é presa. Ao ficar sabendo da situação da mulher, Carlão sente a consciência pesar e começa a ajudá-la. Penalizado, sabendo que se tivesse entregue o dinheiro a situação de Eunice seria outra, morrendo de pena, Carlão se casa com ela, mesmo apaixonado por Lucinha, que passa a enfrentar, a cada dia que passa, maior oposição dos filhos de Salviano. Carlão e Eunice vivem um casamento infeliz. Ela, verdadeiramente apaixonada, sofre com o amor do marido por outra que não o quer;ele, por estar casado por piedade e medo de que ela, já o tendo reconhecido como o taxista do caso, o denuncie.

Ao longo da trama, Carlão vai se afundando mais e mais graças à ambição e ao desejo de reconquistar Lucinha. No final, quando resolve deixar o dinheiro numa obra do metrô e fazer uma denúncia anônima às autoridades, Carlão termina assassinado no local por um capanga de Sandoval, um mau-caráter com quem se havia envolvido em negócios escusos. Salviano e Lucinha se casam. Um empregado chega perto do patrão com um jornal que noticia a morte do taxista, tido na reportagem como membro da quadrilha que assaltou o banco, ou coisa do gênero. Lucinha pergunta o que é, e Salviano: “Nada, nada, uma nota sobre o nosso casamento”. Amassando o jornal, sai com a esposa. O envolvimento de Carlão com gente “barra-pesada”, a ambição, a infelicidade no amor, mesmo com fortuna, provam ao público que, como diz a letra do tema de abertura, “dinheiro na mão é vendaval”; a trama sintetizada nos versos de Paulinho da Viola, para ela especialmente compostos.

Em 1975, estava tudo pronto para a exibição da primeira versão de Roque Santeiro, quando, às vésperas da estreia, a Censura vetou a novela, instaurando uma crise na programação da Rede Globo. Um compacto de Selva de Pedra (1972) foi levado ao ar enquanto a emissora estudava sinopses que pudessem ser produzidas no curto prazo de três meses. Janete Clair, que já passara pela experiência de escrever uma sinopse em tempo recorde – O Semideus (1973) –, ofereceu-se para repetir a façanha.

Para criar a sinopse de Pecado Capital, Janete Clair deixou Bravo!, a novela das sete que escrevia na época, a cargo do colaborador Gilberto Braga.

A maior parte do elenco de Pecado Capital era formada por atores escalados para a primeira versão de Roque Santeiro. Janete Clair escreveu sua trama substituta pensando neles, porque temia que permanecessem muito tempo desempregados. Na novela censurada, Francisco Cuoco interpretava Roque, Betty Faria era a Viúva Porcina, e Lima Duarte vivia Sinhozinho Malta (papel que voltou a interpretar na versão de Roque Santeiro levada ao ar em 1985).

A sinopse original de Janete Clair previa que Lucinha terminaria a novela com Carlão, que devolveria o dinheiro no fim da trama. Mas isso não aconteceu. O diretor Daniel Filho conta que as várias modificações que sugeriu para o roteiro levaram a novela para outro rumo. Uma vez que o romance de Lucinha com Salviano havia indiscutivelmente ganhado força na história e conquistado o público, o diretor ponderou com a autora que seria um erro desfazer o casal. Considerou, ainda, que um amor como o da tecelã e do taxista só deixaria de existir graças a uma tragédia. Para Daniel Filho, a condição para que Lucinha ficasse com Salviano era que Carlão morresse. Janete Clair acabou concordando que era preciso provar ao telespectador que a televisão era capaz de surpreendê-lo.

Daniel Filho teve de convencer Betty Faria – sua esposa, na época – a aceitar o papel de Lucinha. A atriz, que interpretaria a Viúva Porcina na primeira versão de Roque Santeiro, não se entusiasmou de imediato com a personagem, julgando-a parecida demais com as mocinhas clássicas que marcaram a carreira de Regina Duarte. Ironicamente, Lucinha acabou sendo um dos seus maiores sucessos na televisão.

Segundo Daniel Filho, Boni chegou a pedir que os primeiros capítulos da novela fossem regravados, porque achava que o público se assustaria com as doses maciças de realismo, especialmente na reconstituição do subúrbio carioca. Para a felicidade do diretor – desesperado ante a perspectiva de ter que refazer tudo –, Boni reconsiderou sua opinião e voltou atrás.

Elza Gomes, que interpretava Bá, a governanta de Salviano Lisboa, teve que se afastar da novela para passar por uma cirurgia no coração. A partir do capítulo 45, a atriz Mirian Pires foi incorporada ao elenco, no papel de Nora, irmã de Bá. Quando não se esperava mais que Elza Gomes retornasse à novela, a atriz se recuperou e voltou a gravar, reaparecendo a partir do capítulo 120. Na cena do retorno de Bá, os atores estavam tão emocionados que choraram de verdade. Mirian Pires deixou a novela no capítulo 124.

Os atores e a equipe de produção de Pecado Capital formaram um time de futebol, comandado pelo técnico Dary Reis, que fez o papel de Ernani, na novela. Entre os jogadores estavam Francisco Cuoco, Dennis Carvalho, Milton Gonçalves e João Carlos Barroso, além dos diretores Daniel Filho e Jardel Melo.

Pecado Capital estreou com enorme audiência nas maiores cidades do Brasil, e é considerada por muitos a melhor novela de Janete Clair. Em sua coluna diária no Segundo Caderno do jornal O Globo, espaço onde falava sobre televisão, o jornalista Artur da Távola considerou Pecado Capital uma das novelas que constitui a trinca de ouro da obra de Janete Clair, ao lado de Irmãos Coragem (1970) e Selva de Pedra (1972). Mas posicionou Pecado Capital como a mais madura e contida das três produções.

Pecado Capital fez tanto sucesso que se transformou em um dos assuntos do álbum de figurinhas Brasil Capital, que trazia cromos autocolantes com os personagens da novela.

A novela foi vendida para vários países, como Bolívia, Peru, Guatemala e Espanha.
Em janeiro de 1982, a TV Gaúcha exibiu um compacto da novela, às 22h15.
Os pais do diretor Daniel Filho, Juan Daniel e Mary Daniel, ambos atores, fazem participações na novela. Juan Daniel, que também era cantor, contracena com Lima Duarte em uma sequência em que canta para Salviano a música El Dia em que me Quieras, de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera.

O personagem de Francisco Cuoco aparece nos scripts dos primeiros capítulos como Rafa e, depois, Zuza. Seu nome só foi definido por Janete Clair a partir do capítulo 7, no qual ela escreve: “Desculpe, o personagem Zuza, ex-Rafa, será Carlão. Espero que definitivamente. Portanto, tudo que era de Rafa, ou Zuza, passará a ser de Carlão”.

Um remake de Pecado Capital foi produzido e apresentado pela Rede Globo, em 1998, no horário das 18 horas. A novela, assinada por Gloria Perez, teve direção de núcleo de Wolf Maya, e tinha no elenco Carolina Ferraz, como Lucinha, e Eduardo Moscovis, como Carlão. Francisco Cuoco também atuou nessa segunda versão, desta vez, no papel de Salviano Lisboa. Vilma, personagem que havia sido de Débora Duarte, foi entregue à sua filha, Paloma Duarte. André Valli, que na primeira versão viveu o personagem Claudius, interpretou Orestes, o pai de Lucinha, na segunda versão da novela. Mário Lago também atuou nas duas novelas, no mesmo papel: o do advogado que defende Eunice (Rosamaria Murtinho/Cássia Kiss) no inquérito sobre o assalto ao banco. Na primeira versão, ele se chamava Peres. Na segunda, Amato.

A segunda versão de Pecado Capital contou com as participações especiais de Betty Faria, como uma trocadora de ônibus que tem um breve diálogo com Lucinha, e Lima Duarte, como o bandido que mata Carlão no desfecho da trama.

O ator Moacyr Deriquém, intérprete do personagem Ricardo, era também o produtor executivo da novela.

O último capítulo de Pecado Capital foi exibido no mesmo dia do incêndio ocorrido no prédio da TV Globo, na rua Von Martius, no Jardim Botânico, em 4 de junho de 1976. O fogo começou às 13 horas e só foi apagado à noite, o que fez com que a programação da emissora fosse gerada de São Paulo durante a tarde e a noite do incidente. No dia seguinte ao incêndio, a partir das 18h, a programação voltou a ser gerada da sede da emissora, no Rio de Janeiro.

À época da novela, modelo era chamada de manequim. A expressão aparece no script e, na sequência final da novela, aparece uma foto de Lucinha (Betty Faria) no jornal, referindo-se a ela como “o manequim Luci Jordan…” (no masculino mesmo).

Nada de CD players ou aparelhos de MP3. Comum na época, mesmo, eram as vitrolas. Como a que Emilene (Elizangela) ouvia em alto e bom som, ou a que a modelo Gigi (Sandra Barsotti) usava para animar as reuniões em sua casa.
Literatura feminina típica da época: as fotonovelas. Lucinha (Betty Faria) aparece lendo essas revistas.

Efeito especial: para que dois personagens aparecessem no ar falando um com o outro ao telefone, a tela era dividida em duas.

Ditados populares e gírias dos anos 1970: “Lagartixa quando quer virar crocodilo se dá mal”, Raimundo (Gilberto Martinho) referindo-se a Carlão (Francisco Cuoco), que estava metido em encrenca; “Não prego prego em estopa”, disse Carlão (Francisco Cuoco), ressaltando que sabia o que estava fazendo; “O velho deu o prego”, em referência a Salviano (Lima Duarte), que caiu doente; “Pomba”, gíria equivalente à “droga”, falada por vários personagens da novela.

O carioca Carlão era tricolor, isto é, torcia pelo Fluminense. E vivia zombando do flamenguista Paulinho (Fábio Mássimo), seu enteado.

A quantia encontrada por Carlão na mala do assalto é de 800 mil cruzeiros. Uma fortuna na época.

Carlão e Eunice
Envolvida involuntariamente no assalto ao banco por causa de Miguel (Zanoni Ferrite), desconhecido com quem inicia um flerte, Eunice (Rosamaria Murtinho) é pressionada pelo marido, Ricardo (Moacyr Deriquém), a sair do país e abandonar o filho, Paulinho (Fábio Mássimo). Mas ela não suporta a separação e retorna, sendo denunciada à polícia, pelo próprio Ricardo, como cúmplice do roubo. Eunice depõe na delegacia, mas não consegue identificar o taxista em cujo carro foi deixada a mala com o dinheiro roubado. Auxiliada por seu advogado, aguarda o inquérito em liberdade. Paralelamente, seu marido morre em um acidente. Chantageada por Jurandir (Gilson Moura), um dos assaltantes, que ameaça a vida de Paulinho em troca da mala, Eunice o mata. Carlão (Francisco Cuoco) se sente culpado pela situação de Eunice e aproxima-se dela e de seu filho para oferecer ajuda como amigo, sem revelar que é o taxista procurado pela polícia. Eunice, porém, descobre a verdade, e os dois se casam. Ela se apaixona realmente por Carlão e, de ex-moradora de Copacabana, passa a morar no subúrbio com o filho, na mesma casa de Raimundo (Gilberto Martinho) e Elisete (Leina Krespi), pai e irmã de Carlão. Sofre ao constatar que Carlão ainda ama Lucinha (Betty Faria), mas não o denuncia, incentivando-o a devolver o dinheiro do assalto.

Emilene e Virgílio
Muito jovem e inexperiente, Emilene (Elizangela) ainda é uma adolescente que não sabe que rumo dar a sua vida. Chega a se envolver com Vicente (Luiz Armando Queiroz), o filho mais velho de Salviano (Lima Duarte), que seduz várias garotas com promessas de casamento. Mas ela se apaixona mesmo por Virgílio (Lauro Góes), que enfrenta a tentação de abandonar sua vocação religiosa em nome do que sente pela irmã de Lucinha. Através do personagem, Janete Clair discutiu o celibato religioso. Os telespectadores aprovaram o casal mas, ao final da novela, Virgílio opta pela batina. A convivência com Virgílio faz Emilene amadurecer, e ela decide estudar Enfermagem.

Vilma
Vilma (Débora Duarte) é um dos principais obstáculos à relação de Salviano (Lima Duarte) e Lucinha (Betty Faria). Carente, insegura e perturbada, ela nunca aceitou a morte prematura da mãe, uma das razões por que é desajustada. A filha caçula de Salviano anda com jovens transgressores e gosta de se expressar através dos desenhos que cria. Em seus momentos de fuga da realidade, fala uma língua estranha – que atribui a um fictício país – e conversa com os animais. A cena em que conversa com uma lesma causou tanta repercussão que Janete Clair escreveu outra cena da personagem contracenando com o molusco. O único que consegue lidar com Vilma é o seu psiquiatra, Percival (Milton Gonçalves), que gradualmente conquista sua confiança e a ajuda a entender e vencer seus medos. A certa altura da novela, Vilma diz se chamar Telma e vai trabalhar na agência de publicidade de Nélio (Dennis Carvalho), que tem a conta da Centauro. Os dois se apaixonam e se casam, mas continuam morando na casa de Salviano, já que Vilma ainda não consegue superar suas inseguranças. Nélio entra para a família de Salviano sob a desconfiança de que se casou de olho no dinheiro do sogro, mas ama Vilma de verdade: ele lida pacientemente com os surtos da mulher, que chega a não reconhecê-lo como marido. Em determinados momentos, Vilma usa conscientemente a doença para chamar a atenção. Com a ajuda de Percival e do marido, Vilminha consegue driblar suas dificuldades: sai de casa e aceita Lucinha em sua família. Por meio da personagem e do Dr. Percival, a autora ajudou a esclarecer aspectos relacionados a doenças psicológicas.

Vitória e Percival
Janete Clair ensaiou um romance do psiquiatra Percival (Milton Gonçalves) com a filha mais velha de Salviano (Lima Duarte), Vitória (Theresa Amayo), cujo casamento com o dominador Hernani (Dary Reys) entra em crise. Vitória não é feliz no casamento e anseia por maior liberdade, além de não aprovar as atitudes discutíveis do marido, que tanto bajula quanto trama contra o sogro. Percival chega a mudar-se para o mesmo prédio de Vitória, e os dois ficam mais próximos, principalmente por conta dos problemas de Vilma (Débora Duarte). O relacionamento de um negro com uma branca seria uma forma de abordar a discriminação racial no Brasil, mas o público reagiu mal, e a história entre os dois não aconteceu. Vitória pede a separação depois que Hernani aceita o cargo de assessor de Vicente (Luiz Armando Queiroz), o filho mais velho de Salviano, que toma o lugar do pai na presidência da empresa

Vicente
O filho mais velho de Salviano (Lima Duarte) é o principal articulador de uma trama contra o próprio pai. Inconformado com a relação de Salviano com Lucinha (Betty Faria), que pensa estar interessada no dinheiro de sua família, Vicente instiga os irmãos contra a modelo. Lucinha não aguenta a pressão e decide se afastar do empresário. Vicente também consegue afastar Salviano da presidência da Centauro e assume seu cargo. Sua imaturidade e inexperiência, no entanto, levam-no a meter os pés pelas mãos, agindo de forma autoritária e impensada. No final da trama, percebe que não tem capacidade nem vontade de administrar a empresa e parte em uma viagem com mais uma de suas conquistas amorosas.

Desnorteados, Valter (João Carlos Barroso) – que apoiara o irmão em sua tramoia – e outros diretores pedem a Salviano para reassumir o posto. Mas ele viaja em lua de mel com Lucinha e deixa Valdir (Emiliano Queiroz) na presidência.

Elenco
Átila Ventura – Jaime
Darcy de Souza – D. Júlia
Elias Soares – Dr. Machado
Cidinha Milan – Maria de Lourdes
Hemílcio Fróes – Dr. Noronha
Hortênsia Tayer – Vera/Verinha, secretária da Centauro
José Maria Monteiro – Juiz
Geyr Macedo Soares – Mr. Lindner
José Marinho – Noel
Leda Borba – Judite
Luís Felipe Vasconcellos – Lucas
Mary Daniel – Cantora de tango
Nadir Fernandes – Vera
Ruth Marques – Empregada

Elenco / Personagens

JOSÉ CARLOS MORENO, O CARLÃO (Francisco Cuoco) Nascido e criado no subúrbio, é o protótipo do machão, malandro, mulherengo e de bom coração, um pouco rude, mas boa-praça e amado pelos vizinhos do Méier, bairro onde mora, no Rio. Chofer de táxi, divide o trabalho com o amigo Marciano (Lutero Luiz), sendo o responsável pelo sustento do pai, Raimundo (Gilberto Martinho), que tem problemas cardíacos e é impedido de trabalhar. Os cuidados com o pai fazem com que Carlão se mantenha solteiro, pois teme que Lucinha (Betty Faria), sua noiva, não saiba aceitar a situação. O relacionamento do casal é bastante tumultuado por sucessivas crises de ciúmes, embora os dois se amem. Basicamente honesto, a luta pela sobrevivência, entretanto, leva-o a assumir certas atitudes para conseguir um lugar ao sol. Quando encontra a mala com o dinheiro roubado, passa a viver um conflito ético.

LÚCIA / LUCINHA (Betty Faria) Noiva de Carlão (Francisco Cuoco). Operária, trabalha como tecelã junto com a irmã, Emilene (Elizangela). Filha do carpinteiro Orestes (Germano Filho) e da doceira Alzira (Ilva Niño), ambiciona uma vida melhor do que a família e isso a coloca em permanente conflito com Carlão, que não compreende suas pretensões. Com um forte sentido de independência, aliado a um gênio intempestivo, várias vezes se rebela contra a vontade do noivo, embora tema perdê-lo. Também não aceita as alegações de Carlão para o adiamento eterno do casamento, pois se relaciona bem com o futuro sogro e acredita que não terá problemas em conviver come ele. Mesmo com várias preocupações, é bem-humorada e disposta a obter da vida o que há de melhor. Segue a carreira de modelo e acaba se envolvendo com Salviano Lisboa (Lima Duarte).

SALVIANO LISBOA (Lima Duarte) Viúvo rico e solitário. Começou a vida como caixeiro de armarinho e virou proprietário de uma cadeia de lojas e uma indústria de confecções que formam o império da Centauro. No trabalho, é um homem dinâmico, exigindo o máximo de seus empregados, e inflexível na punição de faltas. Só não é injusto na premiação de valores. Vitorioso na empresa, é um fracassado na tentativa de conseguir a afeição dos filhos Vilma (Débora Duarte), Virgílio (Lauro Góes), Vitória (Theresa Amayo), Vicente (Luiz Armando Queiroz), Vinícius (Marco Nanini) e Válter (João Carlos Barroso) que vão aos poucos se afastando de casa. Transforma-se em um homem sozinho, carente de comunicação e amor. Dos seis filhos, somente Vilma e Vicente continuam a seu lado, mas apenas fisicamente, pois não demonstram o menor interesse por seus problemas. Autoritário, tem dificuldades para se relacionar afetivamente com as mulheres. O personagem se humaniza quando conhece Lucinha (Betty Faria). A princípio, porém, não consegue vencer a oposição familiar e assumir seu amor.

EMILENE (Elizangela) Filha de Orestes (Germano Filho) e Alzira (Ilva Niño), trabalha na mesma fábrica de tecidos que a irmã, Lucinha (Betty Faria), como auxiliar de tecelã. Admira a irmã mas não apoia abertamente suas atitudes para não entrar em conflito com os pais. Sente uma paixão secreta por Carlão (Francisco Cuoco) e se revolta porque ele a trata como uma criança. Apesar de não admitir prejudicar a irmã, às vezes cria, inconscientemente, problemas para Lúcia, revelando a Carlão suas pequenas falhas. Os pais queriam batizá-la com o nome de suas respectivas cantoras do coração, Emilinha Borba e Marlene. Daí nasceu Emilene.

ORESTES (Germano Filho) Pai de Lucinha (Betty Faria) e Emilene (Elizangela), marido de Alzira (Ilva Niño). Carpinteiro, trabalha numa construção na Zona Sul. Criou as filhas dentro de normas rígidas de comportamento e não admite qualquer deslize, acreditando que o mundo está cercado de tentações que devem ser evitadas a todo custo. Desconfia das pessoas estranhas, principalmente daquelas que tentam se aproximar de Lúcia e Emilene, a filha mais nova. Sonha em ver as filhas bem casadas.

ALZIRA (Ilva Niño) Mãe de Lucinha (Betty Faria) e Emilene (Elizangela), mulher de Orestes (Germano Filho). Seu tempo é dividido entre os afazeres domésticos e o trabalho de doceira, que ocupa suas noites e ajuda no sustento da casa. Não compreende a rebeldia de Lúcia, a filha mais velha, e procura orientá-la dentro dos princípios morais a que está habituada.

RAIMUNDO (Gilberto Martinho) Pai de Carlão (Francisco Cuoco). Velho estivador, trabalhava no cais do porto até sofrer a primeira crise cardíaca, provocada por uma forte decepção com a filha mais velha, Elisete (Leina Krespi). Inconformado com a inatividade e absorvido pelos problemas familiares, procura burlar a vigilância de Carão, acreditando que atrapalha a vida do filho. Viúvo muito cedo, foi o pai e a mãe de Carlão, mantendo uma atitude protetora em relação a ele. É para pagar despesas médicas com o pai que Carlão usa pela primeira vez o dinheiro roubado.

ELISETE (Leina Krespi) Irmã de Carlão (Francisco Cuoco), filha de Raimundo (Gilberto Martinho). Procurando uma posição financeira melhor, acabou se deixando corromper por uma ilusão de vida mais fácil e foi expulsa de casa pelo pai e por Carlão. Apesar das deformações do ambiente em que vive, sua afetividade pela família não foi abalada, e seu maior desejo é voltar para casa. Impedida por Carlão de se avistar com o pai, frequenta o cais do porto para observá-lo de longe. Canta numa boate na Barra e se envolve com o bandido Sandoval (Alfredo Murphy).

VILMA (Débora Duarte) Filha caçula de Salviano (Lima Duarte), tem sintomas de esquizofrenia e crises de agressividade abruptas. Já esteve internada uma vez. Instável e caprichosa, entra em conflito com o mundo que a rodeia, enfrentando sucessivas crises de depressão. Tem dificuldades para se relacionar com as pessoas. Acreditando sempre que elas querem agredi-las, toma a iniciativa de ofender a todos. Após passar por vários psiquiatras, começa o tratamento com o Dr. Percival (Milton Gonçalves), que se transforma na única pessoa com quem consegue se relacionar.

VIRGÍLIO (Lauro Góes) Filho de Salviano (Lima Duarte), jovem frei que volta ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos. Seguidor de São Francisco de Assis, faz voto de pobreza e pratica trabalho voluntário. É o único dos filhos que aprova o relacionamento do pai com Lucinha (Betty Faria).

VITÓRIA (Theresa Amayo) Filha mais velha de Salviano (Lima Duarte), casada com Hernani (Dary Reis), com quem tem três filhos Naninho, Beto e Telma. Inteiramente dominada pelo marido, não pensa em contrariar suas ordens. O casamento a transformou numa mulher amarga, frustrada, porque o marido sente ciúmes de tudo, mantendo-a quase que isolada do mundo. Vitória tem uma relação maternal com os irmãos.

VICENTE (Luiz Armando Queiroz) Jovem, interessado em aproveitar a vida ao máximo, é incompreendido pelo pai, Salviano (Lima Duarte), que vê nele apenas um playboy irresponsável. É o vice-presidente da Centauro, mas trabalha a contragosto, por imposição do pai, e não sente o menor entusiasmo por essa atividade. Salviano insiste em transformá-lo em seu sucessor, porque não quer ver a Centauro dirigida por pessoa que não seja da família. Inconformado com a relação de Salviano com Lucinha (Betty Faria), que pensa estar interessada no dinheiro de sua família, Vicente instiga os irmãos contra a modelo. Vicente também consegue afastar Salviano da presidência da Centauro e assume seu cargo. No final da trama, percebe que não tem capacidade nem vontade de administrar a empresa e parte em uma viagem com mais uma de suas conquistas amorosas. Vicente não pode ver um rabo de saia, paquera as balconistas e funcionárias das lojas, e todas as mulheres que aparecem em seu caminho.

VINÍCIUS (Marco Nanini) Filho de Salviano, mora nos Estados Unidos e só aparece em alguns capítulos.

VÁLTER / VALTINHO (João Carlos Barroso) Filho de Salviano (Lima Duarte), recém-casado com Cibele (Malu Rocha). A imaturidade de ambos reflete no casamento, que passa a ser uma brincadeira de consequências imprevisíveis. Ainda estudante, vive às custas do pai, embora não suporte essa dependência. O casal tem um filho ao longo da trama, batizado de Francisco.

HERNANI (Dary Reis) Marido de Vitória (Theresa Amayo), pai de Naninho, Beto e Telma. De origem humilde, enriqueceu no comércio de imóveis, sendo proprietário de uma empresa imobiliária. Quando conheceu Vitória, era pobre e foi rejeitado por Salviano (Lima Duarte), que se opôs ao casamento. Hernani não esquece o passado e impede que sua mulher visite a família com frequência. Excessivamente ciumento, seu temperamento é o principal responsável pelo desajuste do casal.

CIBELE (Malu Rocha) Mulher de Valtinho (João Carlos Barroso), meio hippie, repele as hipocrisias da família de Salviano (Lima Duarte), dizendo tudo o que pensa. Muito jovem, não tem consciência da seriedade do compromisso que assumiu, interessada apenas em prolongar a sua lua de mel. Sente um grande amor por Valter, mas sem racionalizar seus atos.

BÁ (Elza Gomes) Governanta da casa de Salviano (Lima Duarte), espécie de sua confidente, criou os filhos do patrão desde que ele ficou viúvo, e é quem tem real ascendência sobre eles. Sente uma grande afeição por Vilma (Débora Duarte), a quem protege, tentando compreender seus problemas. Procura também suavizar a solidão de Salviano, ouvindo seus desabafos e sempre encontrando desculpas para o afastamento dos filhos.

NORA (Mirian Pires) Irmã de Bá (Elza Gomes), substitui a governanta durante um período.

MAFALDA (Isolda Cresta) Esposa falecida de Salviano (Lima Duarte), que aparece em suas lembranças e nas recordações de Vilminha (Débora Duarte).

VALDIR (Emiliano Queiroz) Braço direito de Salviano (Lima Duarte) na Centauro, começou como um simples vendedor de magazine. Soube conquistar as graças do patrão, que o considera como um filho. Muito eficiente no trabalho, acredita que fará parte da herança de Salviano, a quem é extremamente leal e dedicado. Gosta de Vilma (Débora Duarte), mas ela o trata com desprezo. Chega ao fim da trama namorando Gigi (Sandra Barsotti).

DJANIRA (Maria Pompeu) Assessora direta de Salviano (Lima Duarte), é a gerente de vestuário feminino no magazine Centauro. Elegante, conhece profundamente o seu métier. Mantém um nada secreto desejo de casar-se com Salviano, que desconfia de suas intenções e procura tratá-la apenas como profissional. Solteirona, envolve-se com o estilista Roger (Nestor de Montemar).

NÉLIO PORTO RICO (Dennis Carvalho) Dono de uma pequena agência de publicidade, a Cítera. Consegue um contrato com as indústrias Centauro para o lançamento da moda primavera-verão e procura fortalecer essa ligação através da manequim Gigi (Sandra Barsotti), sua noiva, que trabalha para a empresa de Salviano (Lima Duarte). Aventureiro, pouco escrupuloso, mantém uma certa aparência ética, sendo envolvente e simpático quando pretende conquistar a confiança de uma pessoa. Apesar de tudo ainda é capaz de gestos de solidariedade e sentimentalismo. É quem descobre Lucinha (Betty Faria), lançando-a como modelo. Apaixona-se de verdade por Vilminha (Débora Duarte).

GIGI (Sandra Barsotti) Manequim exclusiva da Centauro, jovem bastante experiente e amadurecida. Iniciou a carreira nas lojas de Salviano (Lima Duarte), sendo uma autodidata. Seu sonho é ser modelo internacional, mas não pretende deixar o Brasil até que seu noivo, Nélio (Dennis Carvalho), decida se casar. Vira grande amiga de Lucinha (Betty Faria), com quem passa a dividir seu apartamento.

PERCIVAL GARCIA (Milton Gonçalves) Psiquiatra com vários cursos na Europa, onde participa de congressos anuais como representante brasileiro. Desenvolvendo novos métodos de tratamento, inicia as consultas com Vilma (Débora Duarte) pouco depois de ela receber alta no hospital e estende seu atendimento a toda a família, num trabalho de grupo. Equilibrado e ponderado, respeitado pelos demais personagens da trama.

EUNICE (Rosamaria Murtinho) Mulher rica, casada com o piloto Ricardo (Moacyr Dériquém), tem um filho, Paulinho (Fábio Mássimo), sendo inteiramente dedicada à família. Gosta do marido e se sente realizada no casamento, mas as constantes viagens de Ricardo para o exterior a perturbam. Durante uma dessas ausências, conhece Miguel (Zanoni Ferrite) e acaba envolvida no assalto ao banco Universal. Casa-se com Carlão.

RICARDO (Moacyr Deriquém) Piloto de linha internacional, marido de Eunice (Rosamaria Murtinho) e pai de Paulinho (Fábio Mássimo). Passa vários dias fora de casa e percebe que isso prejudica um pouco a harmonia do seu casamento. Desconfia que esta seja a causa do nervosismo crescente de Eunice, e planeja se dedicar mais à família. Morre num acidente aéreo.

PAULO ROBERTO, O PAULINHO (Fábio Mássimo) Filho adolescente de Eunice (Rosamaria Murtinho), acolhido como filho por Carlão (Francisco Cuoco).

MARCIANO (Lutero Luiz) Amigo de Carlão (Francisco Cuoco), trabalha em seu táxi durante a noite. Tem obsessão por assuntos referentes à vida extraterrestre e afirma já ter feito uma viagem a Marte num disco voador.

AURORA (Glória Ladany) Mulher de Marciano (Lutero Luiz), tem uma atitude passiva diante do marido, concordando em ouvir e confirmar suas histórias, embora não acredite nelas.

ROSE (Lady Francisco) Secretária de Carlão (Francisco Cuoco), tem um caso com ele. Pede demissão depois que ele se casa com Eunice (Rosamaria Murtinho).

DR. PERES (Mário Lago) Advogado de Eunice (Rosamaria Murtinho), larga a causa de sua cliente após descobrir que Carlão (Francisco Cuoco), com quem ela se casou, é o ex-taxista que ficou com a mala de dinheiro.

CLAUDIUS (André Valli) Assistente de Nélio (Dennis Carvalho), procura copiar as atitudes do patrão, a quem toma por mestre. Acompanha Nélio na eterna procura de uma chance para enriquecer, mas tem muito menos charme do que ele, o que prejudica seus planos. Envolve-se com Elisete (Leina Krespi).

ROGER (Nestor de Montemar) Estilista da Centauro, acaba tendo um caso com Djanira (Maria Pompeu).

SANDOVAL (Alfredo Murphy) Marginal perigoso, que se envolve com Elisete (Leina Krespi), e com quem Carlão (Francisco Cuoco) faz transações para cobrir suas dívidas. É um de seus comparsas que mata Carlão no último capítulo da novela.

HORTÊNCIA (Heloísa Helena) Tia rica e esnobe de Eunice (Rosamaria Murtinho), não aprova seu casamento com Carlão (Francisco Cuoco).

JURANDIR (Gilson Moura) Um dos assaltantes do banco, chantageia Eunice (Rosamaria Murtinho) e é morto por ela.

AGUIAR (Carlos Duval) Ex-sócio de Salviano (Lima Duarte), no passado aplicou um golpe no empresário. Com pena, Salviano não o denunciou e ainda passou a sustentá-lo.

ZOCA (Valdir Maya) Advogado de Carlão (Francisco Cuoco).

MIGUEL (Zanoni Ferrite) Um dos assaltantes do banco, flerta com Eunice (Rosamaria Murtinho) e a faz participar involuntariamente do assalto.

COUTINHO (Ivan Cândido) Um dos diretores da Centauro.

DR. ALTINO (Fernando José) Homem com quem Salviano (Lima Duarte) faz negócios.

JUAN DANIEL (Juan Daniel) Cantor em uma boate.

ZILDA (Daisy Machado) Chefe da fábrica de tecidos.

CLAUDINHA (Georgiana de Moraes) Amiga de Vilma (Débora Duarte).

HAYDÉE (Haydée Fernandes) Empregada de Eunice (Rosamaria Murtinho).

CÉSAR (Hélio Fernando) Amigo de Vilma (Débora Duarte).

Trilha Sonora Nacional e Internacional

Nacional:
Moça
Compositor: Wando
Intérpretes: Wando

Você Não Passa de Uma Mulher
Compositor: Martinho da Vila
Intérpretes: Martinho da Vila

Se Você Pensa
Compositores: Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Intérpretes: Moraes Moreira

Melô da Cuíca
Compositores: José Roberto Bertrami / Alexandre Malheiros
Intérpretes: Azymuth

Pecado Capital
Compositor: Paulinho da Viola
Intérpretes: Paulinho da Viola

Juventude Transviada
Compositor: Luiz Melodia
Intérpretes: Luiz Melodia

Meu Perdão
Compositores: Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho
Intérpretes: Beth Carvalho

Que Besteira
Compositores: Gilberto Gil e João Donato
Intérpretes: João Donato

O Boêmio
Compositores: Catulo da Paixão Cearense / Anacleto de Medeiros
Intérpretes: Época de Ouro

Makaha
Compositor: Márcio Montarroyos
Intérpretes: Márcio Montarroyos

Não Sei
Compositores: Noca da Portela / Mauro Duarte
Intérpretes: Sonia Santos

Beijo Partido
Compositor: Toninho Horta
Intérpretes: Nana Caymmi

Internacional:
Like Roses – Tema de Lucinha
Compositor: Charles Aznavour
Intérpretes: Jack Jones

Zing Went the Strings of My Heart
Compositor: Hanley
Intérpretes: The Tramps

Il Maestro Di Violino
Compositores: SIAE
Intérpretes: Domenico Modugno

Atlantica – Tema de Virgílio e Emilene
Compositor: F. Farian
Intérpretes: Seventy-Five Music

Woman (You’ve Gotta Be There) – Tema de Vicente
Compositor: Jae Mason
Intérpretes: Jae Mason

Never Let Me Say Goodbye
Compositor: Merie Haggard
Intérpretes: Dave Ellis

You and Me against the World
Compositores: P. Williams / K. Ascher
Intérpretes: Gladys Knight & The Pips

Happy – Tema de Emilene
Compositores: M. Legrand / W. Robinson
Intérpretes: Michael Jackson

Lady Bump
Compositores: Levay / Prager
Intérpretes: Penny McLean

Love Me Like a Stranger – Tema de Salviano Lisboa
Compositores: Palmeira / Zan Hamilton
Intérpretes: Lettermen

Words of Love – Tema de Carlão e Eunice
Compositores: G. P Reverberi English / Anthony
Intérpretes: David D. Robinson

Ain’t Nobody Straight In Los Angeles – Tema de Nélio
Compositores: Moore / Willian ¨Billy¨ Griffin
Intérpretes: The Miracles

Happy Days
Compositores: Jimmy Custer
Intérpretes: Montezuma

Dolannes Melodie – Tema de Vilma
Compositores: SIAE
Intérpretes: Jean Claude Borelly